segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A publicidade e as novas tecnologias

A publicidade tem um papel importante nos nossos dias. Em todo o lado a encontramos em diversas formas. Primeiramente, esta serve para convencer um público-alvo a adquirir um dado produto ou a divulgar uma marca. Aparece-nos  quer na rua, em cartazes, nos transportes públicos, nas revistas e jornais que folheamos, nos centros comerciais, nas estradas e inclusive em nossa casa. Aqui através da televisão e da internet. em sites que visualiazamos e nos apresentam banners  (que de uma forma mais simplificada são a forma de publicidade mais utilizada na internet. Vídeos ou imagens que aparecem quando estamos a consultar um site e que ao serem clicados nos levam a outros sites, os quais são os interessados em que o seu produto/empresa/marca, seja difundido e pagam assim, para que o seu 'banner' seja integrado no site que estamos a visualizar) .
É impossível fugir a esta pressão que nos faz cada vez mais sermos consumistas e nos persegue onde quer que estejamos. Que nos faz comprar mais e interessar por produtos que não repararíamos se não fossemos diariamente avisados de que estes existem.

As novas tecnologias vieram em muito aumentar essa mesma propaganda, tendo em conta que nos cativa muito mais um vídeo ou até uma imagem com efeitos de animação do que um simples anuncio em papel que não nos chama tanto à atenção. Isto vem mudar e inovar as formas de publicidade. Prova disso é a notícia que publico abaixo:

“Marketing: Media, jornais apostam na Internet em 2012

Os diários generalistas preparam-se para enfrentar a crise anunciada para 2012 com mexidas gráficas e editoriais, algumas profundas, mas é a aposta digital, onde ainda não está o negócio, que capta os principais esforços.
«Correio da Manhã» (CM), «Público», «Diário de Notícias» (DN) e «Jornal de Notícias» (JN) querem colocar os seus leitores a olhar para estes títulos nos sites, telemóveis ou tablets como se fossem estações de televisão. E é com esse objectivo que vão acentuar no próximo ano o investimento em «programação» dedicada às diferentes plataformas digitais, explicaram à Lusa os directores dos jornais em causa, com excepção de Manuel Tavares, director do «Jornal de Notícias», que optou por apenas falar no início do ano.
As edições impressas também vão ser renovadas, até porque ainda é no papel que está o negócio.
O «Público» e o «JN» vão ser alvo de mudanças gráficas e editoriais importantes. Já o «CM» e o «DN», com reformas gráficas e editoriais recentes, apostam no reforço das áreas nobres do jornalismo, na grande reportagem e investigação, assim como no reforço da opinião, apostas a que a próxima reforma gráfica do Público, no primeiro trimestre, pretende também dar rosto.
«Temos a consciência plena de que estamos em duas corridas em simultâneo, com uma perna fazemos a maratona e com a outra os cem metros», ilustra a directora do Público, Bárbara Reis.
«Apesar de tudo, no que respeita às marcas que vieram do offline, o negócio ainda está na banca, no papel e na publicidade. Neste momento, tem que haver uma grande aposta no digital, mas ainda há aí muito pouco negócio», diz João Marcelino, director do «DN». «As receitas [provenientes das plataformas digitais] são muito pequenas, estamos ainda a falar de 90/10», concretiza Bárbara Reis.
O modelo de negócio nas plataformas digitais ainda está associado à publicidade e não há modelos sólidos de venda de conteúdos. «Mas é nesse campo que temos que evoluir, para que faça sentido esta aposta. Não há projectos sem viabilidade económica e temos que crescer no digital ao nível das receitas para acompanhar o investimento», sublinha João Marcelino.
O título que, do ponto de vista das receitas, melhor tem conseguido fazer a corrida a duas velocidades tem sido o «CM», líder incontestado no papel. Octávio Ribeiro, director do jornal, vai no próximo ano continuar a aprofundar as capacidades do Correio no audiovisual.
«Neste momento já produzimos mais de cem vídeos por mês, produção própria, para além do contrato que temos com a Lusa. Mas este será o ano em que começaremos a apresentar formatos experimentais de programas de televisão convencional», anuncia Octávio Ribeiro.
É também este o caminho que «DN» e «JN» vão fazer ao longo de 2012 e para isso o accionista acaba de fazer investimentos «avultados», na expressão de João Marcelino, em ambas as redacções, capacitando-as com meios de produção multimédia.
O director do «DN» quer que o próximo ano seja o da «explosão do digital, com conteúdos novos, com programação exclusiva, com mais vídeos, com mais som, com mais imagem, com 24 horas por dia da informação. Quero que o nosso leitor olhe para o DN quase como se fosse uma televisão», diz.
O «Público», que entre os generalistas lidera os rankings de tráfego nas plataformas digitais, lançou vários sites satélite nos últimos seis meses (Fugas; LifeStyle e P3) e está com a sua aplicação em cada um dos 16 mil iPad já vendidos no país, a que juntou agora o Ypsilon numa aplicação só aberta a assinantes. Ao mesmo tempo, o diário da Sonaecom prepara aplicações semelhantes para os tablets com a plataforma Android.
Os dados estão lançados. Quanto ao resto, como vaticina Octávio Ribeiro, «2012 vai ser um ano de definições, vai ser um ano de inovações, em todas as áreas, na imprensa, televisão, online, televisão cabo, que é, quanto a mim, onde está o futuro da televisão, e ficarão os melhores».
Fonte: Agência Financeira”

Em suma, deixo então um vídeo sugestivo que nos elucida relativamente a este tema

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